No Dia Internacional da Mulher, a Griffo se uniu ao movimento Internacional das Mulheres, que em vários países se mobilizaram para discutir a importância da mulher no mercado de trabalho e na sociedade, além de chamar a atenção para os casos de violência e feminicídio.
Todas as funcionárias da agência pararam por uma hora para assistir o documentário “Lélia Gonzalez: o feminino negro no palco da história”, do Projeto Memória, da Fundação Banco do Brasil, trazido por Maria Luiza Nunes, quilombola do Marajó e militante do movimento de mulheres negras do Pará.
Maria Luiza destacou a iniciativa da empresa, lembrando que essa luta não é só das mulheres. “É a primeira vez que eu vejo uma empresa como a Griffo contribuir com a luta das mulheres no combate à violência, uma luta que não é só das mulheres, mas de toda a sociedade”.
A militante ainda falou do verdadeiro significado do movimento, que é o de refletir sobre a solidariedade com mulheres que ainda vivem em situação de violência “O significado mesmo é a denúncia. É parar e dizer: olha nós vamos ajudar e ser solidárias com outras mulheres que ainda não têm condições de parar e fazer uma reflexão sobre a questão do agressor”.
Como parte da programação, a agência produziu um vídeo que coloca em pauta dados da violência contra a mulher no Brasil. Confira:
O vídeo conta com o argumento de Simone Romero. Roteiro de Aracélia Hiraoka. Produção Andresa Farias. Pesquisa de Silvia Sales. Montagem de Rafael França. Imagem de Antônio França. Atuação de Eliana Carvalho, Joana Gomes, Antônia de Sousa, Andresa Farias, Cléa Ribeiro, Edna Penha, Lilia Afonso. E narração de Marza Mendonça, todas funcionarias aqui da casa.
Com tudo isso, o nosso 8 de Março foi muito além das flores e do chocolate. Foi um dia de solidariedade e conscientização, tanto para as bandeiras gerais feministas como em relação à situação da mulher negra, que além da violência enfrentada por todas as mulheres, também sofre com o preconceito de cor.
Texto: Eduardo Auad, com colaboração de Simone Romero.